People can escape many things…
but not their fate.
| NOME Min Doah |
| ANIVERSÁRIO 14 de Novembro de 1998 |
| LOCAL DE NASCIMENTO Incheon, Coreia do Sul |
| ORIENTAÇÃO SEXUAL Hétero |
| OCUPAÇÃO Professora de balé |
| RESIDÊNCIA Haeundae, Busan |
Doah é bailarina desde os onze anos, sua família tem forte presença na indústria musical e performática coreana, principalmente sua mãe, que já foi uma das atrizes com o currículo mais invejado do país, a quem Doah se espelha até hoje.
No estúdio ela ensina crianças mais novas de maneira lúdica, focada nos movimentos e na coordenação motora a fim de ajudar no desenvolvimento, não exigindo demais de seus pequenos. Com os mais velhos ela já demonstra técnicas e conceitos mais objetivos, sempre com o intuito de discipliná-los de maneira correta.
Apesar de ter crescido no anonimato, apenas conhecidos mais próximos de sua mãe a conhecem, assim como seus amigos mais íntimos sabem sobre sua família, por puro receio de acabar sendo vazada pela mídia coreana — e por não gostar de ser comparada com a mãe ou ser acusada de nepotismo.
Costumava não gostar muito de ficar sozinha, então tem como hobby ler livros para se distrair. Simplesmente foge do mundo quando está com um livro na cara e não gosta de ser interrompida em seu momento sagrado de leitura.
Seu apartamento é um completo silêncio, mesmo com ela estando lá, prefere dar um volta quando se sente muito sufocada com a solidão do enorme lugar vazio — sua mãe tem sérios problemas em sempre lhe dar apartamentos grandes demais.
É uma dog person. Quem não a conhece pode achar que Doah é uma pessoa quieta e de poucas palavras, mas na realidade ela é bem o contrário disso, só precisa estar confortável o suficiente com alguém que ela fala pelos cotovelos. Odeia frutas cítricas e não é muito chegada a doces.
Clube do livro, ou quase isso ㆍ fechada.
Doah encontrou um refúgio na New Chapter e foi lá que conheceu Muse em uma de seus dias de folga, uma amizade inesperada conectada pelos livros, e também pelo crochê, já que Doah está sempre querendo ensinar Muse a arte de crochetar. Estão sempre combinando livros para ler, comentando sobre leituras feitas e se encontrando para passar o dia apenas aproveitando a companhia alheia — lendo, é claro.
Primos perdidos ㆍ aberta.
A família de Doah é recheada de artistas, seja qual for a área, sempre vai existir um parente da família Park envolvido com as artes. Atuação, música, canto, pintura, dança, nem sempre estão nos holofotes, acabaram não se profissionalizando, estão envolvidos em causas menores ou sequer se deixaram levar pelo legado familiar. Muse seria filhe de um desses parentes, pode ter sido influenciade ou apenas tem o talento correndo nas veias, seria uma grande surpresa encontrar com elu em Busan.
Primeira fanbase ㆍ aberta.
Disponível para pais/mães/parentes de alunos da Doah que tenham iniciado as aulas recentemente. A faixa etária é de 5 - 12 anos, mas se chorar um pouquinho ela acaba cedendo para crianças fora dessa idade. Seria uma relação profissional, mas amigável também, já que ela acabaria “atendendo” fora de seu horário comercial só pelo prazer de ensinar.
Parceria de chá ㆍ aberta.
Como entusiasta da terceira idade, Doah adora ir no Jaseumin desde a primeira vez que pisou lá, encontrando muitos assuntos interessantes das senhorinhas que frequentam o local — e isso porque se diz não ser fofoqueira. Muse também costuma aparecer na casa de chá, e isso acabou se transformando em uma amizade que envolve chá, “fofocas” e longas conversas no tempo livre. Muse é uma pessoa com quem Doah se abre facilmente, mostrando seu lado mais conversador e animado.
OOC +20, (d)ela.
Deixo a Doah disponível pra quem quiser desenvolver ou jogar algo com ela a partir ou fora dessas conexões, não curto muito hc em excesso, mas podemos conversar tranquilo sobre isso. Podem me chamar na dm se algo na Doah combinar com o plot do seu personagem, aceitamos de tudo um pouco!
triggers warning – morte familiar, luto, sequestro.

| MIN DOAH | 𖹭 | 1998 |
Uma atriz de renome e conceituada no cenário coreano, Park Seonhye nunca deixou que sua vida agitada de celebridade atrapalhasse o crescimento de sua filha, mesmo com toda sua agenda apertada e os inúmeros papéis para interpretar. Quisera manter toda sua vida pessoal e familiar no anonimato e longe da mídia, o que conseguiu fazer com maestria, sabia o quão maléfico isso poderia ser para a harmonia de sua casa. Esteve presente nos momentos mais significativos de Doah, era o que importava para ela, estar com a filha e sempre lhe desejar boa noite antes de partir para mais um trabalho.Ao crescer, a constante ausência de sua mãe nunca foram fatores que influenciaram negativamente o amadurecimento de Doah, ela tinha uma outra grande figura ao lado dela, apoiando-a em suas escolhas e acreditando em seu potencial. Min Joongyul era seu fã desde o momento em que a menina havia nascido, desde o momento que pronunciara “appa” pela primeira vez ao vê-lo. Seu pai conduzia cada pequeno passo de Doah, era seu porto seguro, e mesmo não entendendo sequer uma só palavra do forçado sotaque francês, Joongyul estava sempre na primeira fileira de suas apresentações de ballet.Com tantas referências artísticas ao seu redor, a menina dificilmente seguiria um caminho diferente do qual já estava ambientada, em volta do exímio talento que corria no sangue dos Park. Não precisava da pressão de ter uma mãe atriz ou tios musicistas, Doah precisava apenas de sua paixão pelos palcos e pela performance, atraída pelo olhar do público e pela emoção de reproduzir perfeitamente os passos ensaiados com seus próprios esforços. Formada em balé pela escola de artes, seu currículo escolar trazia com ele méritos e honrarias de uma aluna modelo, decidida a continuar como a bailarina que sempre sonhou ser.Assim como um ato se encerra, uma nova página era virada na vida da coreana, e uma perda profunda apagou o brilho do olhar sonhador que sempre existira em seu rosto. O falecimento do pai trouxe o luto e a tristeza que qualquer partida traria, felizmente, no entanto, Seonhye e Doah tinham uma à outra para se apoiar. A mais nova ainda desejava seguir na carreira que havia construído junto com os aplausos esperançosos de Joongyul, porém cada vez que calçava as sapatilhas e se encarava no espelho antes de mais uma performance, sentia que de nada valia a pena se ele não estava lá para vê-la.Após um hiatus e um longo tempo sem sua figura paterna, Doah percebeu que se afastar dos palcos não era a melhor solução para superar a falta que ele fazia, assim como sua mãe também já havia notado. Decidiu, então, que tentaria mais uma vez. O receio pela dança a fez escolher as artes cênicas como ponto de partida, apoiada completamente por Seonhye, que havia se aposentado das câmeras e dos textos, se tornando diretora executiva de uma instituição de artes em Incheon. Doah estava orgulhosa em como Seonhye havia conquistado seu lugar no mundo, queria ser igual a ela, talvez o pai se orgulhasse também.A vida, porém, lhe trazia muitas surpresas, e algumas delas não eram agradáveis. Vivendo sua vida fora do reconhecimento público, Doah não esperava ser sequestrada por um ex-colega de turma da sua mãe, levado pela inveja e ignorância de um presente arruinado pelas próprias decisões passadas. Aquela seria uma memória que Doah gostaria de esquecer, dos dias em que esteve em cárcere, preocupando a todos e longe das pessoas que amava, sua família. A situação fora resolvida pela equipe comandada por Ki Yongsik, seu amigo e a pessoa que mais havia criado um vínculo — a partir dali sua vida mudaria completamente.Se afastou da faculdade de atuação por um tempo e seguiu com outros objetivos, sempre sendo apoiada por Seonhye e seu amor materno. Foi ela que também sugeriu para que Doah voltasse para o balé, que continuasse a trilhar aquela carreira que tanto adorava, que poderia começar aos poucos se ainda estivesse insegura sobre seu futuro. Conhecendo os talentos da filha, Seonhye propôs que ela gerisse um de seus pequenos estúdios de balé em Busan, instruindo crianças e ensinando-as a arte da performance enquanto se reestabelecia, longe da capital e do medo que cada esquina lhe causava, mesmo que todo aquele pesadelo houvesse acabado.Doah não estava receosa com o novo rumo que sua vida tomou, estava até um pouco ansiosa para ver seus alunos e começar as aulas práticas, de ver a evolução de cada um, de ser reconhecida. Essa era a maneira que havia encontrado de esquecer o que havia acontecido, de se dedicar a compartilhar seus conhecimentos e de se redescobrir. Doah estava pronta para continuar de onde havia parado.